terça-feira, 9 de novembro de 2010

Estudantes do CETEP do Piemonte da Diamantina conhecem Embrapa Semiárido

Com 37 anos de existência, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é referência nacional e até mundial em pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura. E foi um pouco das experiências desenvolvidas pela Embrapa que os/as estudantes do CETEP do Piemonte da Diamantina, em Capim Grosso, conheceram ao participar de uma aula de campo na Embrapa Semiárido, em Petrolina-Pernambuco.

Os/as estudantes percorreram várias instalações da Embrapa Semiárido. Assistiram vídeos sobre diferentes áreas de pesquisa, fizeram passeio pela trilha ecológica, visitaram a biblioteca, a estação de reciclagem, onde é feito gerenciamento de resíduos após coleta seletiva do lixo e assistiram palestras sobre melhoramento genético das plantas. Tiveram a oportunidade de ir à Xiloteca. Na Xiloteca estão mais de 100 amostras de madeiras de 83 espécies arbóreas e arbustivas do bioma Caatinga. São indicadas as variações morfo-anatômicas externas e internas do caule de vegetais, que são características importantes para se selecionar espécies que possam ser utilizadas para fins madeireiro e/ou energético.

Esta ação pedagógica, segundo gestores e professores do CETEP, serviu para mostrar para as/os estudantes como as pesquisas e o uso das tecnologias podem promover o desenvolvimento rural do semiárido brasileiro. Por meio destas ferramentas, é possível conferir eficiência produtiva ao setor agropecuário, reduzir custos de produção e aumentar a oferta de alimentos pelo uso de tecnologias que apresentem viabilidade econômica, impactos sociais positivos e conservação ambiental, evitando o êxodo rural e a pobreza.

A vice-diretora articuladora com o mundo do trabalho do CETEP, Renata Loula, disse que a aula de campo “foi muito interessante. Os/as estudantes ficaram estimulados ainda mais com o curso e puderam perceber a dimensão e possibilidades de sua atuação no mundo de trabalho. Inclusive já estamos analisando os futuros estágios nesta área”, comentou.

A estudante Dayane Brás, 17 anos, do 2º ano do Técnico em Agroecologia disse que esse tipo de atividade é enriquecedora. "Adorei a visita técnica, passear na trilha ecológica e conhecer a ecoteca que tem coleções de referência da flora e da fauna do semiárido. Foi muito importante, pois observando a grande diversidade de flora e fauna da Caatinga, é que percebemos a necessidade de preservar e de atuar na educação ambiental para conservar as espécies que correm perigo de extinção", avalia.

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