quinta-feira, 12 de abril de 2012

Bahia coordenada Fórum Nacional de Gestores Estaduais de Educação Profissional

Professor Almerico Lima
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia assume a coordenação geral do Fórum Nacional de Gestores Estaduais de Educação Profissional. O superintendente da Educação Profissional, Almerico Lima, foi eleito para coordenar o Fórum que é uma instância do Conselho Nacional de Educação (Consed), é composto pelos responsáveis pela educação profissional e tecnólogica das secretarias estaduais de Educação e tem o papel de discutir e assessorar tecnicamente o Consed sobre as políticas públicas de educação profissional e tecnológica (EPT). 

A esta instância cabe subsidiar o Consed na interlocução com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec-MEC) e com o próprio Ministério da Educação, nas discussões no Congresso Nacional que envolvam a EPT. Para se ter uma ideia, o Fórum exerceu papel fundamental na elaboração das novas Diretrizes Nacionais de EPT e na elaboração do Catálogo Nacional de Cursos de Formação Inicial e Continuada. Além disso, trata de questões sobre acesso a recursos como o Brasil Profissionalizado e do E-Tec.

O professor Almerico Lima ressalta que o Fórum também acompanha as ações de operacionalização do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) nos estados. Para o Fórum, o Pronatec requer sinergia entre as demandas do desenvolvimento socioeconômico e ambiental dos estados e as ofertas dos cursos técnicos de nível médio e de Formação Inicial de Continuada.

Para o superintentende, a eleição para a coordenação do Fórum representa o reconhecimento de um trabalho coletivo. Ele lembra que os indicadores já colocam a Rede Estadual de Educação Profissional da Bahia na condição de terceira maior ofertante do país, atrás apenas de São Paulo e Paraná, já se aproximando do Paraná. E esse reconhecimento não se restringe ao quantitativo.

“A evolução e o reconhecimento da Rede Estadual de Educação Profissional também se pauta em questões como a inovação pedagógica, uma matriz curricular diferenciada que tem o trabalho como princípio educativo e a intervenção social como princípio pedagógico. Também se baseia, na preocupação do Estado em alinhar os cursos às demandas socioeconômicas e ambientais dos Territórios de Identidade da Bahia”, avalia. Almerico Lima acrescenta que o desafio é “coordenar a partir da diversidade dos estados, considerando o papel estratégico que as redes estaduais têm na oferta da Educação Profissional e Tecnológica em todo o país”.

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