quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Estudantes da Educação Profissional participam da 7º Feira Tecnológica do Centro Paula Souza

Foto: Gastão GuedesCentro Paula de Souza
Três projetos desenvolvidos por estudantes e orientados por professores da Rede Estadual de Educação Profissional da Bahia estão sendo apresentados  na 7º Feira Tecnológica do Centro Paula Souza. A Feira acontece até amanhã (dia 24), na Expo Barra Funda, em São Paulo. Os projetos, que são voltados para o desenvolvimento de tecnologias sociais e ações de intervenção social, foram selecionados entre os 1.019 inscritos de instituições nacionais e internacionais. Os melhores trabalhos 
serão premiados com tablets  e troféu.
O professor José Carlos Calmon, do CETEP da RMS, em Camaçari, está acompanhando os estudantes do curso técnico em Eletroeletrônica e Eletromecânica, envolvidos no experimento Robô de Sumô. Ele avalia o evento como um intercâmbio fundamental para troca de experiências. “É fantástico tudo que nós estamos vendo aqui. Estamos expondo nossos experimentos entre experiências idealizadas por estudantes do Brasil e do exterior. Chegamos até aqui com muita determinação e garra e, estamos mostrando, que a Bahia tem uma educação de qualidade. Diversas autoridades, como o governador do Estado de São Paulo,  Geraldo Alckmin,  o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Rodrigo Garcia,  e a diretora superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá, parabenizaram a Educação Profissional da Bahia elogiando o nosso trabalho,  além de cientistas, estudantes, engenheiros e outros. Posso dizer que reconhecimentos como estes valem mais que uma premiação”, avaliou.

Projetos - O “robô de sumô” criado pelos estudantes do curso técnico de nível médio em Eletroeletrônica e Eletromecânica, do Centro Territorial de Educação Profissional da Região Metropolitana de Salvador (CETEP da RMS), em Camaçari, estão dentre os projetos selecionados. O orientador do projeto, professor José Carlos Calmon, explica que o “robô de sumô” foi criado para disputar uma competição com outro robô. Aquele que empurrar o adversário para fora da arena vence. “Para isso, o robô teria que ser resistente, com potencial eletrônico e programado para andar, por exemplo”, explica ele. Os estudantes, por meio de pesquisas e auxiliados pelo professor Calmon, foram montando a estrutura do robô. “Descobrimos que a roda utilizada em skates é muito resistente, resiste à compressão, tem alta aderência. Reutilizamos uma que seria jogada no lixo e aplicamos no robô”, conta ele.

O professor ainda conta que um dos objetivos do projeto é reforçar a formação dos estudantes. “Por meio do trabalho  eles somam mais conhecimento tanto teórico quanto prático no ramo da robótica, obtido em disciplinas como mecatrônica, eletroeletrônica, eletromecânica e linguagem de programação. Essa atividade levou os estudantes a aprimorar, acompanhar e desenvolver habilidades e conhecimentos tecnológicos”, disse.

Outro projeto do CETEP da RMS, desenvolvido pelos estudantes do curso técnico em Química, é a produção do banco de algas, cuja proposta é implantar um banco de microalgas, que sirva como objeto de estudo para estudantes do Centro e de outras unidades da Rede na realização de pesquisas no que se refere a relevância da microalgas na produção de biodiesel, fonte alimentar, indústria farmacêutica e química, tratamento de efluentes, aqüicultura e outros produtos.  

Já os estudantes do curso técnico em Análises Químicas, do Centro Estadual de Educação Profissional em Serviços e Processos Industriais Irmã Dulce (CEEP), em Simões Filho, estão apresentando um projeto sobre a revitalização das fontes de águas do município de Simões Filho, cuja proposta é conscientizar a comunidade sobre a importância de preservar e conservar o meio ambiente, além de alertar as autoridades sobre a necessidade de adotar medidas urgentes como políticas públicas voltadas para o saneamento básico e esgotamento sanitário.

 Ações pedagógicas como esta possibilitam aos estudantes a oportunidade de aprenderem conteúdos e trocar experiências, o que contribui para sua formação na medida em que compreendem e vivenciam pluralidades e particularidades da futura profissão. A pesquisa científica é uma das bases da Educação Profissional do Estado da Bahia, estando inclusive na matriz curricular de todos os cursos técnicos

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