sábado, 2 de agosto de 2014

Estudantes do CETEP da Bacia do Rio Corrente instalam Sistema de Irrigação


Os estudantes do curso técnico em Agropecuária, do Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Rio Corrente (CETEP), em Santa Maria da Vitória, construíram um sistema de irrigação para aprimorar os conhecimentos construídos no decorrer das aulas da disciplina Irrigação e Drenagem. O experimento, instalado no próprio Centro, oportunizará a realização de aulas práticas de condução de culturas regionais desde o manejo do solo, plantio, controle de pragas e doenças, até colheita. Na área irrigada estão sendo cultivados espécies típicas do Território: feijão catador, feijão de arranca, milho, mandioca, abobrinha, que serão utilizados no preparo de pratos da merenda escolar da unidade. 

São vários os tipos de sistema de irrigação utilizados na agricultura. Para construir este experimento os estudantes utilizaram o método aspersão convencional, que se aproxima da simulação de uma chuva.  Danilo Alves Pereira, professor da disciplina Irrigação e Drenagem, explica como é possível confeccionar o experimento.  “Para construir este sistema é necessário ter um conjunto motobomba movido à energia elétrica, óleo diesel ou gasolina, que possibilita retirar a água de fontes, a exemplo dos reservatórios, lagos ou rios. Esta água é conduzida até a lavoura através de uma tubulação que chamamos de rede mestre e distribuída em tubos de menor diâmetro, conhecido como ramais, e de emissores que chamamos de aspersores convencionais”. O professor comenta que para instalar o sistema, o custo varia de acordo com os equipamentos utilizados, em especial, a bomba.
Andre Andrade, 22, estudante do curso técnico em Agropecuária, conta que antes de utilizar este método, outros instrumentos tinham sido utilizados. “Tivemos a experiência de molhar nossos cultivos com regadores e o resultado não era satisfatório. Com bases nos conhecimentos teóricos e exemplos práticos, o professor orientou a mim e aos meus colegas que o método por aspersão seria o ideal neste momento. Sem termos uma fonte de irrigação eficiente, a água não chega e assim, não alcançamos o objetivo de cultivar os legumes, as verduras.”

O professor Danilo ressalta a importância da atividade enfatizando que os estudantes poderão levar os conhecimentos construídos para moradores das comunidades rurais onde vivem. “Grande parte dos nossos estudantes são filhos de agricultores familiares. Aprendendo dentro da escola novas práticas de cultivo, espaçamento, adubação, manejo de irrigação entre outras eles poderão transferir esses conhecimentos para as suas comunidades o que resultará num melhor aproveitamento dos recursos existentes em cada local e, consequentemente, menos desperdício de água, sementes, solos. Por meio da prestação de serviços, eles também estarão amadurecimento enquanto profissional e cidadão consciente.”




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