quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Estudantes fazem experiência sobre o uso da batata doce na produção de biocombustível

Fotos: acervo pessoal
Os estudantes do 4º ano do Curso Técnico em Biocombustível, no Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) em Serviços e Processos Industriais Irmã Dulce, em Simões Filhos, estão pesquisando a possibilidade de fazer o etanol derivado da batata doce. O trabalho faz parte do projeto de conclusão do curso que visa desenvolver produtos alternativos e com viabilidade econômica.


A estudante Alessandra Silva fala sobre o projeto. “A proposta de realizar um produto inovador tinha que estar ligada ao descarte consciente dos resquícios. Por isso, durante as pesquisas, descobrimos que podíamos fazer um produto de qualidade com a batata doce e usar os resquícios como adubo ou ração. Também descobrimos que os Estados Unidos já produzem esse combustível e que, no Brasil, apenas o Estado do Tocantins em pouca escala. Por isso, foi interessante trabalhar com ele”.

Fotos: acervo pessoal
Claudemir Santos, professor de Análise e Controle da Qualidade do Produto, explicou que, durante o curso, o aluno estuda sobre os óleos vegetais e todo o tipo de fruta que possa contribuir no desenvolvimento dos biocombustíveis. E a partir daí, surgiu o interesse da turma em usar a batata doce. “Já realizamos o plantio e estamos no estágio de acompanhar, junto com os estudantes, a compra de produtos químicos para a realização do produto final”, explica.



A professora de Química, Luiza Moura, uma das envolvidas no estudo interdisciplinar, conta como está a participação dos estudantes no processo. “O desenvolvimento dos alunos é bastante gratificante. Eles gostam de estar no laboratório e de colocar em prática tudo aquilo que foi estudado em sala de aula. Pretendemos obter as primeiras amostras do biocombustível derivado da matéria prima da batata doce até o final deste mês.”

A experiência tem sido enriquecedora para a estudante Mariane Cerqueira. “É bastante interessante a possibilidade de trabalhar numa área que movimenta o mundo por meio do combustível e pensar no meio ambiente utilizando produtos sustentáveis. Estou muito satisfeita com essa oportunidade”.

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