Estudantes da Educação Profissional aprendem diferentes técnicas de pintura

Fotos: acervo pessoal

Os estudantes dos cursos técnicos do Centro Estadual de Educação Profissional do Campo Paulo Freire (CEEP), localizado no município de Santaluz (283 km de Salvador), tiveram uma aula diferente nesta quarta-feira (01). Através de uma oficina de pintura em azulejo, tela e caricatura em grafite, ministrada de forma voluntária pelo artista e ex-estudante da rede estadual, Robson Araújo, os estudantes puderam expressar a criatividade em diferentes técnicas.

Fotos: acervo pessoal

A iniciativa está mobilizando os estudantes a participarem dos projetos de arte e cultura promovidos pela Secretaria da Educação do Estado, a exemplo do Artes Visuais Estudantis (Ave). Neste projeto, os estudantes ampliam os conhecimentos por meio da criação de obras de arte e as apresentam em fases seletivas escolar, regional e estadual.

Segundo o artista Robson Araújo, que estudou no Colégio Estadual Rômulo Galvão, em Jacobina, participar do Ave mudou a vida dele. “Foi no Ave que eu aprimorei minha arte. Fiquei em primeiro lugar em 2013 na fase regional, me destaquei na final em Salvador e fui para Brasília participar de um concurso onde também fiquei em primeiro lugar, além dos Estados Unidos. Agora estou aqui passando um pouco do meu conhecimento e incentivando outros estudantes a desenvolverem suas criações artísticas”, ressalta o pintor, que teve a oportunidade de fazer caricaturas das apresentadoras Ana Hickman, Eliana, Sabrina Sato, quando participou dos seus programas de TV.

Fotos: acervo pessoal

Uelison Oliveira Lima, 17 anos, do curso técnico em Administração conta que sempre gostou de pintura e fez questão de se inscrever para a oficina. “Com a arte podemos desenvolver nosso lado criativo, raciocínio lógico e o conhecimento. Gostei muito da oficina, principalmente da técnica em azulejo”, afirma o estudante, que também frequenta um curso de artes plásticas fora da unidade escolar e já está se preparando para o Ave.



Emanuel de Lima Filho, 16 anos, cursa Agroecologia e afirma que tinha curiosidade em aprender as técnicas de pintura. “Sempre apreciei e agora vou poder fazer minhas próprias obras para participar do Ave, pois a pintura é uma forma de expressarmos o que não conseguimos falar ou escrever”, destaca.

Para a professora de Metodologia e Pesquisa, Celina Neves, a atividade é importante porque desperta o interesse dos estudantes pelas artes. “A arte é uma forma de ir além das perspectivas de vida, onde eles podem extrair suas emoções e mostrar para o mundo as suas criações”, diz a educadora.

Fonte: Portal da Educação