segunda-feira, 13 de junho de 2016

População de Santaluz protesta contra crime bárbaro que matou professores homossexuais

Moradores da cidade de Santaluz ( 261 km de Salvador) fazem na manhã desta segunda-feira (13/6), uma passeata pela ruas da cidade. Com cartazes em mãos, a população pede paz e, principalmente, uma solução para o crime ocorrido na última sexta-feira (10/6).


Na ocasião, dois corpos, ainda não identificados, foram encontrados carbonizados dentro do porta-malas de um carro modelo HB20, de cor branca, após o veículo pegar fogo às margens rodovia BA-120. A polícia trabalha com a hipótese de que os corpos possam ser dos professores Edivaldo Silva de Oliveira, conhecido como Nino, e Jeovan Bandeira, mas a confirmação só será possível após exames.

De acordo com informações do Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana, para onde os corpos foram levados, um dos corpos deverá seridentificado por teste de arcada dentária e o outro será reconhecido por exame de DNA. Moradores do município disseram à polícia que os dois professores eram homossexuais, por isso, a polícia trabalha com todas as possibilidades e não descarta a chance de ter sido um crime de homofobia.


Ao site Notícias de Santaluz, Edmilson Silva de Oliveira, de 36 anos, que é irmão de Nino, fez um desabafo emocionado. “O sentimento é de dor e revolta, porque tanto o meu irmão quanto Jeovan eram pessoas boas e que procuravam viver a vida deles sempre trabalhando e tendo seus momentos de diversão, como qualquer pessoa, independentemente das suas escolhas pessoais. A gente procura e não encontra um motivo que levasse alguém a cometer uma crueldade como essa que fizeram com eles”.






















Fonte: Aratu online

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